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TERÇA DE LUTO: Escola acaba de ser atacada deixando 10 ϻ0rtos em S…Ver mais

Por volta das 10h da manhã, o silêncio costumeiro de uma escola no sudeste da Áustria foi quebrado por um som que nenhum aluno jamais deveria ouvir. Gritos. Tiros. Caos. Em minutos, uma manhã comum se transformou em uma das páginas mais sombrias da história recente do país.

Na cidade de Graz, a cerca de 140 km de Viena, o que deveria ser apenas mais um dia letivo terminou em tragédia. Dez pessoas perderam a vida em um ataque brutal dentro de uma escola de ensino médio. Outras doze ficaram feridas, algumas em estado crítico. O agressor? Um jovem de 21 anos, ex-aluno da instituição, que depois de abrir fogo contra alunos e funcionários, tirou a própria vida no local.

As autoridades agiram rápido. Mais de 300 policiais foram mobilizados, incluindo unidades especiais e helicópteros. Em poucos minutos após o alerta de disparos, 56 agentes já haviam cercado o prédio. O cenário encontrado era devastador. Corpos no corredor, mochilas abandonadas, sangue nos pisos. No meio de tudo isso, o silêncio após o pânico — um silêncio pesado, sufocante, repleto de perguntas sem resposta.

Segundo a polícia do estado de Estíria, o atirador utilizou duas armas para cometer o massacre. Não há, até o momento, indícios de que tenha agido com cúmplices. “Ele estava sozinho, mas causou um estrago que será sentido por muitos anos”, declarou um oficial.

A identidade do atirador ainda não foi divulgada, mas sabe-se que ele estudou na escola anos antes. A motivação para o ataque permanece um mistério, e as autoridades abriram uma investigação que busca reconstruir cada passo do agressor antes do atentado. Câmeras de segurança, perfis em redes sociais e depoimentos de antigos colegas estão sendo minuciosamente analisados.

Uma tragédia que tocou o coração da Áustria

A reação do governo austríaco foi imediata. Em pronunciamento emocionado, o chanceler Christian Stocker classificou o ataque como “hediondo” e decretou três dias de luto oficial. “É um horror que atinge o coração da nossa nação. Um dia sombrio que jamais esqueceremos.”

O presidente Alexander Van der Bellen também expressou solidariedade às famílias: “Não há palavras para descrever o sofrimento que essas famílias estão vivendo. A escola, que deveria ser um lugar de aprendizado e segurança, foi transformada em um campo de luto.”

A prefeita de Graz, Elke Kahr, descreveu o cenário como uma “tragédia horrível” e garantiu apoio psicológico às vítimas, familiares e alunos sobreviventes. “Essa cidade nunca mais será a mesma.”

Enquanto isso, imagens de pais desesperados correndo em direção à escola, na tentativa de reencontrar seus filhos, começaram a circular nas redes sociais e nos telejornais do mundo inteiro. A tensão era palpável, o medo escancarado nos rostos.

Brasil e comunidade internacional lamentam o ataque

O governo brasileiro emitiu nota lamentando profundamente o ocorrido, prestando solidariedade ao povo austríaco. “Nos unimos em luto e em repúdio à violência contra inocentes”, declarou o Itamaraty.

Diversos líderes internacionais também se manifestaram, classificando o atentado como um alerta sobre o avanço da violência armada, até mesmo em países considerados pacíficos e estáveis.

Segurança escolar sob debate

Especialistas em segurança e psicólogos levantaram uma discussão urgente: como impedir que escolas se tornem alvos de massacres? Para muitos, o ataque em Graz será um divisor de águas na política de segurança escolar da Áustria.

Apesar de ainda serem raros no país, ataques a escolas não são inéditos no continente europeu, e o incidente reacende debates sobre controle de armas, saúde mental de jovens e os sinais que muitas vezes passam despercebidos antes de tragédias como essa.

O que vem a seguir

Com a escola isolada, a perícia trabalha para reunir todas as provas possíveis. O local foi transformado em uma zona de investigação. Pais e alunos estão sendo orientados a permanecerem em contato com as autoridades para quaisquer informações relevantes.

Enquanto isso, a cidade de Graz amanheceu em luto. Velas e flores começaram a ser deixadas em frente à escola. Nomes das vítimas começam a ser conhecidos — rostos jovens, sonhos interrompidos.

Numa sociedade marcada pela paz e estabilidade, o ataque desta terça-feira ecoa como um pesadelo real, que desafia a todos a olhar mais de perto para o que pode estar escondido por trás de sorrisos silenciosos e rotinas aparentemente comuns.