Bolsonaro abre o jogo sobre prisão, ele diz que n… Ver mais
O presidente Jair Bolsonaro recentemente afirmou que não possui “zero preocupação com prisão” e que apenas em circunstâncias de “possível arbitrariedade” tal situação poderia ocorrer. Essas declarações foram feitas em um momento de exaltação por parte de Bolsonaro, que nega ter feito comentários sobre atirar para matar caso fosse preso, conforme noticiado anteriormente.
Em resposta às recentes polêmicas, os advogados de Bolsonaro afirmaram ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não houve pedido de asilo ou tentativa de fuga durante o episódio em que passou duas noites na embaixada da Hungria, em Brasília. Segundo a defesa, Bolsonaro não demonstrava preocupação com uma possível prisão.
A equipe de defesa, composta por sete advogados, respondeu à determinação do STF com um documento alegando que as medidas cautelares já impostas, como a apreensão do passaporte e a proibição de sair do país, tornavam uma prisão preventiva altamente improvável e infundada.
Os advogados destacaram a postura colaborativa de Bolsonaro nos processos em que está envolvido e argumentaram que as medidas adotadas contra ele foram desnecessárias. Além disso, enfatizaram que uma eventual prisão cautelar seria improvável, reprovável e inadequada.
No texto, os advogados afirmaram que Bolsonaro continua acreditando na Justiça e que sua estadia na embaixada durante o carnaval fortaleceu os laços com o governo da Hungria, liderado por Viktor Orbán. Eles também ressaltaram o alinhamento político de Bolsonaro com as autoridades húngaras, discutindo questões estratégicas de política internacional de interesse conservador.
Essas declarações e respostas refletem a contínua tensão política no Brasil, com Bolsonaro frequentemente no centro de debates acalorados. A defesa do presidente busca enfatizar sua cooperação com as autoridades e desacreditar alegações de irregularidades, enquanto a sociedade brasileira continua dividida sobre sua liderança e conduta.
