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Mulher M0RRE em Motel, namorado disse que ela bateu a cabeça enq… Ver mais

Era pouco depois da meia-noite de segunda-feira, 18 de março, quando Thaís de Souza Passos, 34 anos, caiu de uma escada dentro de um motel em Bento Ribeiro. Ela estava acompanhada do namorado. Segundo o relato do homem à 30ª Delegacia de Polícia (Marechal Hermes), Thaís teria descido até a garagem para buscar o celular no carro. Foi então que, de acordo com ele, ela teria escorregado e batido a cabeça na escada.

O que se seguiu foi uma corrida contra o tempo. Thaís foi levada às pressas para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. Lá, ela passou cinco dias em estado grave. Na sexta-feira, 22, seu coração parou.

Mas o que parecia um trágico acidente doméstico rapidamente ganhou contornos mais sombrios. A Polícia Civil abriu uma investigação para entender o que realmente aconteceu naquela madrugada — e a principal pergunta paira no ar: Thaís caiu ou foi empurrada?

Peças Soltas em um Cenário de Incertezas

O cenário do motel, aparentemente banal, tornou-se o palco de uma investigação complexa. O depoimento do namorado, que alegou ter ficado no quarto enquanto Thaís descia, não satisfez completamente os investigadores. A versão de um escorregão fatal ainda não convenceu.

A polícia ouviu não apenas o companheiro da vítima, mas também funcionários do motel e pessoas próximas a Thaís. Amigos e familiares estão colaborando com informações sobre o relacionamento do casal — e, segundo fontes ligadas ao caso, há indícios de que a convivência entre os dois não era isenta de conflitos.

Enquanto isso, diligências seguem em curso. A polícia busca imagens de câmeras de segurança, registros de entrada e saída no motel, além de perícias no local da queda. A escada onde tudo aconteceu pode esconder mais do que aparenta.

O Silêncio dos que Deveriam Socorrer

Um ponto que chamou a atenção das autoridades e gerou perplexidade: nem a Polícia Militar, nem o Corpo de Bombeiros foram acionados para o socorro de Thaís naquela madrugada. Quem a levou ao hospital foi o próprio namorado, em seu carro particular. Por que o resgate oficial não foi chamado? Havia algo a esconder?

Essas perguntas inquietam os investigadores e aumentam o clima de mistério ao redor da morte da jovem.

De Promessa de Vida a Tragédia sem Explicação

Thaís, segundo relatos de amigos, era uma mulher cheia de planos. Trabalhadora, independente, sonhava em abrir o próprio negócio. Sua morte repentina gerou comoção e deixou familiares em estado de choque. Para eles, a versão de um simples acidente parece insuficiente diante de tantas dúvidas não esclarecidas.

“Ela não merecia esse fim”, disse uma amiga próxima, que preferiu não se identificar. “Queremos justiça. Thaís não está mais aqui para contar o que aconteceu. Alguém precisa fazer isso por ela.”

O Que Vem a Seguir?

A investigação continua em sigilo, mas os desdobramentos do caso prometem sacudir a opinião pública. O laudo do Instituto Médico Legal (IML), que deve indicar a real causa da morte e a natureza das lesões, pode ser decisivo para apontar o rumo da apuração.

A delegacia responsável já trabalha com hipóteses que vão desde acidente doméstico até homicídio doloso — quando há intenção de matar. E enquanto a verdade não vem à tona, a pergunta ecoa nas redes sociais e nas conversas entre vizinhos: o que aconteceu com Thaís naquela madrugada?


Este é um caso onde cada detalhe importa. Onde o silêncio pode dizer mais que palavras. E onde a verdade — por mais incômoda que seja — precisa ser revelada.