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Advogado Luiz Felipe Cunha que denunciou Moraes é encontrado morto, ele estava com…Ver mais

O advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha, de 56 anos, conhecido por atuar na defesa de réus investigados pelos episódios de 8 de janeiro, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (8/9). A notícia gerou grande repercussão entre colegas de profissão, clientes e pessoas próximas, que receberam com surpresa a informação sobre o falecimento. Cunha trabalhava ativamente em processos relacionados aos atos que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes, permanecendo nos últimos meses envolvido em audiências, petições e atendimentos constantes.

Segundo familiares, o advogado sofreu um mal súbito enquanto estava em casa. Um parente, que conversou com a coluna, relatou que Luiz Felipe passou a manhã normalmente, sem apresentar sinais aparentes de que algo estivesse fora do habitual. A situação, contudo, mudou de forma repentina, quando ele passou a se sentir mal. Minutos depois, já não respondeu aos chamados da família, que imediatamente buscou ajuda.

O corpo foi encontrado sem vida, e a notícia abalou profundamente os parentes mais próximos. “Acreditamos que tenha sido um infarto. O corpo ainda vai para o IML (Instituto Médico Legal)”, explicou o familiar, bastante emocionado. A confirmação oficial da causa da morte será dada após a análise dos peritos, procedimento padrão em situações de falecimento inesperado. A família também informou que, até o momento, não há indícios de qualquer circunstância externa que possa ter contribuído para o ocorrido.

Luiz Felipe era considerado um profissional dedicado, conhecido pela atuação firme e pela defesa técnica em processos de grande visibilidade pública. Nos últimos meses, sua rotina de trabalho estava especialmente intensa, devido ao grande volume de ações relacionadas aos eventos de janeiro de 2023. Colegas do meio jurídico afirmaram que ele demonstrava comprometimento integral com os clientes e costumava acompanhar os processos pessoalmente, mesmo diante de longas viagens e extensas jornadas de audiência.

A morte inesperada despertou comentários sobre a pressão enfrentada por advogados que lidam com casos de repercussão nacional. Especialistas afirmam que a rotina jurídica, especialmente em processos politicamente sensíveis, pode exigir longos períodos de concentração, deslocamentos frequentes e carga emocional elevada. Embora ainda não se saiba oficialmente o que provocou o mal súbito, a notícia reacende discussões sobre a importância de cuidados preventivos com a saúde, especialmente para profissionais submetidos a altos níveis de desgaste.

Amigos próximos descreveram Luiz Felipe como uma pessoa cordial, acessível e sempre disposta a orientar colegas mais jovens na carreira. Ele também mantinha relacionamento próximo com clientes, e muitos declararam surpresa ao serem informados da morte. Nas redes sociais, diversas mensagens foram publicadas em sua homenagem, destacando sua trajetória no Direito e o impacto que teve em casos de grande relevância nacional. As publicações expressam não apenas tristeza, mas também reconhecimento pela dedicação do advogado ao longo de sua carreira.

Ainda não foram divulgados detalhes sobre o velório e o sepultamento, que devem ser anunciados pela família nas próximas horas. Enquanto aguardam a liberação do corpo pelo IML, parentes e amigos tentam assimilar a perda repentina. A morte do advogado marca um desfecho inesperado para um profissional que se destacou em processos de grande visibilidade e que, até seus últimos dias, manteve intensa atividade jurídica. O episódio reforça a necessidade de atenção à saúde e ao bem-estar, mesmo entre aqueles acostumados a lidar diariamente com as pressões do mundo jurídico e das disputas públicas que moldam o cenário nacional.