URGENTE: Triste notícia, Bolsonaro fica sabendo que vai ser… Ver mais

O Brasil pode estar prestes a assistir a um dos capítulos mais explosivos de sua história recente. Na próxima segunda-feira (9), os holofotes estarão voltados para a Suprema Corte, onde sete nomes poderosos da República começam a ser interrogados em um processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. No centro das acusações: a tentativa de manter Jair Bolsonaro no poder, mesmo após o fim de seu mandato.
Com um enredo que mais parece roteiro de um thriller político, o caso reúne ex-ministros, generais de alta patente, ex-chefes de inteligência e o próprio ex-presidente da República. A narrativa, complexa e tensa, se desenrola sob os olhos atentos do relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes — conhecido por sua atuação firme em processos envolvendo a democracia e as instituições brasileiras.
Segunda-feira de revelações
Na imponente sala da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, cada palavra será cuidadosamente registrada. O ambiente, tradicionalmente solene, ganhará ares de tribunal histórico. Será lá que os sete réus, todos ligados ao alto escalão do governo Bolsonaro, começarão a contar suas versões dos fatos.
O primeiro a ser ouvido será uma peça-chave nessa trama: Mauro Cid. Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator no inquérito, Cid carrega consigo o peso de segredos que podem mudar os rumos da investigação. O que ele sabe? O que ainda não foi revelado? Cada resposta sua será tratada como uma peça fundamental no quebra-cabeça do que teria sido — segundo a Procuradoria-Geral da República — uma tentativa coordenada de subversão do regime democrático.
Quem são os outros nomes na mira do STF?
Logo após Cid, por ordem alfabética, os demais réus serão chamados. Entre eles, figuras conhecidas e controversas:
- Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e figura próxima da família Bolsonaro;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, cuja atuação durante o governo despertou atenção por sua postura política;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, já investigado por outras ações suspeitas nos dias que antecederam os ataques de 8 de janeiro;
- General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), conhecido por sua retórica firme e alinhamento ao bolsonarismo;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, que ocupava cargo estratégico durante o período investigado;
- E, claro, Jair Bolsonaro, o epicentro de toda essa controvérsia.
O único a não comparecer fisicamente ao Supremo será Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022. Detido preventivamente no Rio de Janeiro, ele será interrogado por videoconferência — uma exceção que não diminui o peso de seu depoimento.
O que está em jogo
A pergunta que paira no ar é clara e perturbadora: houve mesmo uma tentativa concreta de golpe de Estado no Brasil? E, se sim, quem arquitetou os passos desse plano?
O Supremo Tribunal Federal encara o momento como decisivo para a consolidação da democracia brasileira. A condução das oitivas promete ser meticulosa, direta e baseada em documentos, mensagens e testemunhos já coletados ao longo da investigação.
Especialistas apontam que o interrogatório de Mauro Cid poderá ser o mais revelador. Ele, que fechou acordo de delação premiada, entregou mensagens, áudios e documentos que reforçam a tese de que havia uma movimentação nos bastidores para invalidar o resultado das eleições e sustentar Bolsonaro no poder.
Consequências e clima político
O clima em Brasília é de tensão. As forças políticas se dividem entre os que veem a ação do STF como um necessário freio contra o autoritarismo e os que acusam a Corte de perseguição política. No Congresso, o tema divide plenários. Já nas ruas, manifestações de ambos os lados começam a se articular, prometendo aumentar a temperatura nos próximos dias.
As oitivas podem abrir caminho para novas denúncias, mandados de prisão e até o envio do caso para o plenário do Supremo, onde a possível responsabilização criminal dos envolvidos ganharia contornos definitivos.
E agora, Brasil?
Com o início dos depoimentos, o país entra oficialmente numa fase decisiva de seu presente político. Os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil, não apenas pelos nomes em questão, mas pelo que está em jogo: a credibilidade de suas instituições, a força da democracia e a responsabilidade daqueles que juraram defendê-la.
À medida que cada depoimento for sendo registrado, uma nova camada da história será desvelada. E o que até pouco tempo era considerado impensável — um golpe de Estado em pleno século XXI — pode se revelar mais real do que muitos imaginavam.
Prepare-se: a semana será intensa, e os próximos capítulos podem mudar o rumo da história política brasileira.
