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URGENTE: Esposa de empresário m0rt0 em buraco confessa q… Ver mais

Apartamento de luxo, carros importados, contas recheadas. O empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior levava uma vida de conforto, cercado por patrimônio milionário e sem qualquer histórico de conflitos. Mas foi exatamente esse homem, considerado discreto e bem-sucedido, que teve um fim brutal e inexplicável: seu corpo foi encontrado dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo — sem calça, sem tênis, e com mais perguntas do que respostas ao redor de sua morte.

O caso, envolto em mistério, começa a se desenrolar como um roteiro de suspense. Quem era realmente Adalberto? O que aconteceu naquela noite? E por que um homem aparentemente sem inimigos acabaria abandonado, desacordado, em uma vala de obra?

Uma vida de luxo e discrição

Segundo depoimento da esposa, Fernanda Grando Dandalo, à Polícia Civil, Adalberto era o tipo de pessoa que jamais desapareceria sem avisar. Casado, com uma rotina estável, ele era dono de uma empresa que mantinha cerca de R$ 1 milhão em conta. O casal possuía um apartamento em Cotia, alugado como forma de investimento, e vivia em uma casa avaliada em R$ 2,5 milhões, em Aldeia da Serra, região nobre da Grande São Paulo.

Nada, absolutamente nada, parecia sugerir que a vida de Adalberto estava por um fio. Nem dívidas, nem desentendimentos, nem envolvimento com atividades perigosas. “Era uma pessoa tranquila, de hábitos previsíveis”, contou Carlos José Dias Rego, primo do empresário.

A última noite

Foi na sexta-feira, 30 de maio, que tudo começou a sair do script. Adalberto saiu de casa para participar de um evento no Autódromo de Interlagos, onde haveria exibições de motos, carros e um show do rapper Matuê. Segundo testemunhas, por volta das 19h45min, ele já estava visivelmente alterado — havia consumido maconha e bebido oito copos de cerveja. “Estava agitado”, afirmou Rafael, amigo que o acompanhava.

Pouco depois, ao se despedir, Adalberto mencionou que contornaria o autódromo para buscar o carro no estacionamento. Essa foi a última vez que foi visto com vida.

200 metros até o desconhecido

Apenas 200 metros separavam o estacionamento do local onde o corpo foi encontrado — dentro de um buraco de três metros de profundidade e apenas 80 centímetros de largura, parte de uma obra dentro do complexo de Interlagos. A descoberta aconteceu quatro dias depois, na terça-feira, 3 de junho.

O corpo estava sem sinais evidentes de violência, mas um detalhe chamou a atenção dos investigadores: Adalberto estava sem as calças e sem os tênis. O diretor do Instituto de Criminalística de São Paulo, Ricardo Lopes Ortega, afirmou que ele foi colocado no buraco já inconsciente. O local, de difícil acesso, levanta dúvidas sobre se alguém teria o arrastado até ali — ou se ele caiu sozinho.

Uma morte com assinatura?

A ausência de marcas visíveis de agressão não elimina a possibilidade de crime. A delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios, é categórica: a investigação trata o caso como suspeita de homicídio. O Instituto Médico Legal (IML) aguarda resultados de exames cruciais: toxicológico, anatomopatológico e subungueal — este último pode revelar, por vestígios sob as unhas, se houve luta corporal.

Por enquanto, não se sabe ao certo se Adalberto sofreu um mal súbito, caiu acidentalmente ou foi vítima de um ato criminoso bem planejado. Mas o contexto em que foi encontrado, e o local inusitado do corpo, fazem os investigadores acreditarem que há algo mais sombrio por trás dessa morte.

Apaixonado por velocidade

O empresário também era piloto amador de kart. Participava do campeonato Grakar (Grupo de Amigos Kartistas), onde ocupava o 18º lugar no ranking. No dia do desaparecimento, havia ido ao autódromo justamente para acompanhar mais uma etapa de eventos automobilísticos — uma de suas paixões pessoais.

O que começou como um dia de diversão e velocidade terminou em um enigma que parece tirado de um thriller policial. Um homem milionário, sem inimigos declarados, some por quatro dias e é encontrado morto num buraco isolado, sem parte das roupas. E o mais estranho: nenhum sinal claro do que realmente aconteceu ali.

Um quebra-cabeça em aberto

Enquanto os laudos não chegam, a morte de Adalberto levanta uma única certeza: algo naquela noite deu muito errado. A polícia ainda analisa imagens de câmeras, depoimentos e dados de localização do celular do empresário para montar esse quebra-cabeça de 200 metros.

Até lá, a pergunta permanece ecoando: quem matou Adalberto Amarilio dos Santos Junior — e por quê?