Tristeza e dor: Comunicamos a M0RTE da querida Paulline Alves, ela n… Ver mais

Uma viagem comum, uma estrada conhecida, e um destino interrompido. A colisão violenta que abalou o Paraná na noite do último domingo ainda ecoa na dor de quem ficou para trás.
Era para ser apenas mais um retorno tranquilo após o fim de semana. O relógio marcava o fim da tarde, e o céu começava a tingir-se de tons alaranjados quando dois veículos se cruzaram numa rodovia do interior paranaense. Em segundos, o que seria mais uma viagem comum se transformou em uma cena de desespero e tragédia.
Um casal, que voltava de Foz do Iguaçu, dirigia pela rodovia quando seu carro colidiu com outro veículo. A batida, segundo relatos de testemunhas e informações do Corpo de Bombeiros, foi extremamente violenta. O impacto foi tão forte que o carro onde estava a jovem Aletheia foi lançado para fora da pista, parando somente às margens da estrada, em meio ao mato.
A história tomou contornos ainda mais dramáticos quando os socorristas chegaram ao local.
O silêncio após o impacto
Poucos minutos depois da colisão, as equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU chegaram à cena. O cenário que encontraram era desolador: carros retorcidos, estilhaços espalhados pelo asfalto e o silêncio angustiante de quem ainda tentava entender o que havia acabado de acontecer.
Três pessoas estavam feridas e precisaram ser encaminhadas com urgência para hospitais da região de Campo Mourão. No entanto, entre elas, uma jovem não resistiu. Seu nome: Aletheia. Tinha apenas 22 anos.
Um futuro interrompido
Natural de Santa Catarina, Aletheia havia se mudado para o Paraná há dois anos para seguir o sonho de cursar medicina. Estava no quarto período do curso em uma faculdade de Maringá, no norte do estado. Jovem, dedicada, cheia de planos — era conhecida entre colegas e professores pela doçura e pelo empenho nos estudos.
A notícia de sua morte caiu como uma bomba na comunidade acadêmica e na cidade onde morava. Amigos descreveram a jovem como alguém “com uma luz própria” e “um coração disposto a cuidar do próximo”.
A viagem que acabou em tragédia era, aparentemente, uma visita rotineira — talvez um passeio de fim de semana, uma pausa nos estudos. Mas o destino, imprevisível e cruel, escreveu uma história diferente.
O que causou o acidente?
Ainda não se sabe ao certo o que levou os veículos a colidirem de forma tão violenta. A Polícia Rodoviária e as autoridades locais investigam se houve excesso de velocidade, ultrapassagem indevida ou outros fatores, como cansaço dos motoristas ou problemas mecânicos.
O que se sabe, até agora, é que o carro do casal vindo de Foz do Iguaçu invadiu a pista contrária e colidiu de frente com o veículo onde estava Aletheia. Após o choque, ambos os carros saíram da pista, com um deles parando em um barranco às margens da rodovia.
Repercussão e comoção
Nas redes sociais, amigos, colegas de curso e familiares expressaram a dor da perda. Mensagens emocionadas tomaram conta das timelines: “Ela tinha um brilho no olhar e o dom de cuidar”; “É difícil acreditar que uma vida tão promissora foi levada assim”; “Aletheia era o tipo de pessoa que fazia a diferença na vida dos outros”.
A instituição onde a jovem estudava emitiu nota de pesar, lamentando profundamente a morte da aluna e prestando solidariedade à família. As aulas foram suspensas no dia seguinte ao acidente, em luto.
Uma estrada perigosa?
Moradores da região e usuários frequentes da rodovia onde aconteceu o acidente afirmam que o trecho é conhecido por ser perigoso. “Muitas curvas, ultrapassagens arriscadas e pouca fiscalização”, disse um caminhoneiro que passava pelo local pouco depois do acidente.
Infelizmente, esse não foi o primeiro acidente com vítimas graves naquela estrada. Autoridades locais já haviam solicitado melhorias e reforço na sinalização, mas até o momento poucas mudanças foram feitas.
Entre o luto e a indignação
A morte de Aletheia reacende debates sobre segurança nas rodovias, imprudência no trânsito e a fragilidade da vida. Cada cruz à beira da estrada representa uma história interrompida — e, agora, mais uma família chora a perda de um ente querido que partiu cedo demais.
Enquanto investigações seguem, resta a memória de quem ela foi e o vazio que sua ausência deixou.
