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Mulher vai parar em hospital após ficar com 583 homens em 6hrs. ‘Rasgou a’… Ver mais

Por trás de uma fachada ousada, um experimento de resistência sexual termina em emergência médica. Afinal, até onde o corpo aguenta?

O que leva alguém a testar os próprios limites em público, diante de milhares de olhos — e corpos? Annie Knight, criadora de conteúdo australiana famosa pelo OnlyFans, decidiu descobrir. O resultado? Um evento chocante, críticas intensas e uma passagem direta para o hospital.

Era para ser apenas mais uma produção ousada, mas o que Annie viveu no último final de semana foi além da fantasia erótica: tornou-se um episódio extremo de exposição física e emocional. Ao final de seis horas de gravações ininterruptas com 583 homens diferentes, a australiana acabou precisando de atendimento médico urgente — e deixou o mundo com uma pergunta inquietante na cabeça: onde está o limite?

A proposta parecia insana desde o início. Knight não apenas organizou o evento por conta própria, como divulgou as inscrições em redes sociais, recebeu mais de 2 mil interessados e escolheu, criteriosamente, os 583 que fariam parte do projeto. Um número simbólico e ambicioso, que logo se tornaria manchete internacional.

Em entrevista à revista Us Weekly, Annie revelou: “Não estou muito bem. Tenho sangrado bastante desde o desafio. Definitivamente ficou machucado lá embaixo e tive um pequeno corte.” Para quem vive com endometriose — condição crônica e dolorosa em que o tecido semelhante ao do útero cresce fora dele — os riscos já eram elevados antes mesmo do início da performance.

Mas nada disso pareceu frear Knight. Em seu Instagram, ela compartilhou uma imagem impactante: deitada em uma cama de hospital, usando uma bata azul, com a legenda irônica: “Ser hospitalizada depois de receber 583 [homens] em um dia não estava no meu bingo de 2025.” O comentário, carregado de humor ácido, não esconde o desconforto crescente que ela enfrentava nos bastidores.

Os detalhes da logística são quase tão impressionantes quanto o número de participantes. Os homens foram divididos em grupos, e cada um teve entre 30 segundos e um minuto para interagir com Annie. “Às vezes, oito caras tinham dificuldade de se manter excitados, então eu dava mais tempo para os que estavam prontos, enquanto os outros se preparavam. Quando todos estavam prontos, era cronometrado. Precisávamos otimizar o tempo”, explicou ela em seu podcast, Annie Knight Unhinged.

Proteção foi uma exigência para todos: camisinha obrigatória e balaclavas rosa para preservar o anonimato dos envolvidos. O custo do evento? Cerca de 10 mil dólares — incluindo o aluguel do espaço, cinegrafistas, equipe de segurança e, claro, uma montanha de preservativos.

Até então, o recorde pessoal de Knight era 24 parceiros em um único dia. Ao cruzar a marca de 500, ela não apenas superou suas próprias expectativas — como também forçou o corpo a um ponto de exaustão física. “Me senti ótima. Empoderada. Feliz”, disse, antes de começar a sentir os efeitos colaterais.

Mas a repercussão foi tudo, menos unânime.

Na internet, o desafio provocou uma avalanche de opiniões. “Recebo muitos elogios, mas também comentários nojentos. Algumas pessoas acham incrível, outras dizem que isso nunca deveria ser permitido. Eu realmente não me importo”, garantiu Knight. “Fiz porque quis e não tenho arrependimentos. Que continuem odiando.”

Ao retornar para casa, seu noivo, Henry Brayshaw, a recebeu com uma mensagem simples, mas poderosa: “Bom trabalho. Estou orgulhoso.” Um apoio incomum, considerando o tipo de desafio que sua parceira havia enfrentado. Knight admite que, apesar do suporte, o impacto emocional para ele pode ser significativo.

Curiosamente, o que mais a incomoda, diz ela, é a crítica dirigida aos participantes. “Esses homens só queriam fazer sexo. E eu estava oferecendo um serviço de graça. Me incomoda ver tanta gente atacando eles. Eu me sinto protetora em relação a eles.”

A história de Annie Knight levanta questões profundas — sobre os limites do corpo humano, a autonomia feminina, o julgamento moral e o apetite coletivo por conteúdos extremos. O que começou como mais um espetáculo online, terminou em uma cama de hospital — e com o mundo inteiro assistindo, dividido entre fascínio e indignação.

Afinal, até onde vale a pena ir por um experimento? E o que resta depois do clímax?