Política

Justiça rejeita pedido de BOLSONARO e diz que ele terá que p… Ver mais

A Justiça do Distrito Federal negou um pedido feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para compensação e retratação por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, referente a declarações sobre o desaparecimento de móveis do Palácio da Alvorada.

Na sentença, a juíza Gláucia Barbosa Rizzo da Silva encerrou o processo por questões processuais, sem abordar o cerne do pedido. Ela considerou que a ação deveria ter sido direcionada contra a União, e não contra Lula.

A acusação de Bolsonaro e Michele baseou-se em uma convocação da imprensa feita por Lula, em janeiro de 2023, alegando que o casal anterior havia “levado” e “sumido” com 83 móveis da residência oficial do presidente.

Em março, a Comissão de Inventário Anual da Presidência localizou todos os bens que estavam “desaparecidos” do Alvorada.

Conforme a juíza, ao abordar a existência e a verificação dos móveis do Palácio da Alvorada, Lula está sendo acionado por “declarações feitas na qualidade de detentor de cargo eletivo federal”.

Bolsonaro e Michelle entraram com a ação judicial em 22 de março, alegando que Lula teria feito uma “falsa comunicação de furto”. Enquanto Michelle mencionou uma “cortina de fumaça” criada pelo governo Lula.

No início do ano anterior, após Lula assumir a presidência, a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, mencionou a falta de móveis no Alvorada. Agora, após a confirmação da descoberta dos móveis, Michelle afirmou que a gestão atual sempre soube “que isso era uma mentira”.

O governo Lula afirmou no mês anterior que não havia “nenhum tipo de controle” da gestão do ex-presidente Bolsonaro sobre os objetos. Segundo o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação do governo federal, o número de 261 itens não é do governo Lula, mas da gestão Bolsonaro, durante a transição.

Até o momento, a defesa de Michelle não se pronunciou sobre a decisão. A CNN não conseguiu contato com a defesa de Bolsonaro. O espaço permanece disponível para comentários adicionais.