BOMBA: Chega triste notícia sobre Bolsonaro, advogados dão comunicado, ele t… Ver mais

Por trás das cortinas do poder, uma contagem regressiva silenciosa parece estar em andamento. Nos corredores de Brasília, a pergunta que muitos evitavam agora ecoa com força: Jair Bolsonaro será preso antes do fim de 2025? E mais — isso pode acontecer já nos próximos meses?
Fontes próximas ao ex-presidente e advogados de investigados no caso que apura a tentativa de golpe de Estado afirmam: a prisão de Bolsonaro não só está no horizonte, como tem mês para acontecer — e ele está logo ali, em outubro. A revelação, feita pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, agitou os bastidores políticos e acendeu o alerta em aliados e opositores.
UMA INVESTIGAÇÃO QUE AVANÇA EM SILÊNCIO
Nos últimos meses, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem avançado com velocidade incomum no processo que apura as articulações para um possível golpe contra a democracia brasileira. Sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, o inquérito que já parecia espinhoso ganhou ritmo acelerado — e agora ameaça colidir com o próprio núcleo duro do bolsonarismo.
O sinal mais claro desse avanço veio na terça-feira (10), quando foram oficialmente encerrados os interrogatórios dos oito investigados que compõem o que os investigadores chamam de “núcleo central” da tentativa golpista. Com isso, abriu-se um prazo curto — apenas cinco dias — para que as defesas solicitem diligências complementares. Segundo fontes jurídicas, esses pedidos serão protocolados, mas a expectativa é de que Moraes negue todos, mantendo a agilidade do processo.
JOGADA DE XADREZ POLÍTICA?
Para muitos analistas, o que está em curso é mais do que um processo judicial: é uma partida estratégica, onde cada movimento é cuidadosamente calculado. E se outubro virou uma espécie de “prazo simbólico” para o desfecho, é porque há elementos práticos e políticos que justificam essa previsão.
Entre os advogados envolvidos, cresce a percepção de que Moraes está conduzindo o caso com a intenção de concluir a fase de instrução ainda no segundo semestre deste ano. E se as defesas forem ignoradas — como tem sido a tônica —, o caminho fica livre para o Ministério Público apresentar sua denúncia formal.
A essa altura, dizem os especialistas, não se tratará mais de mera especulação. “Com a denúncia em mãos e os elementos já colhidos, o STF pode avançar para medidas mais duras, e isso inclui, sim, a decretação da prisão preventiva do ex-presidente”, avalia um jurista que acompanha de perto o caso.
O CLIMA ENTRE OS ALIADOS: EXPECTATIVA E TEMOR
Enquanto isso, no entorno de Bolsonaro, reina um misto de expectativa, tensão e preparação. Fontes próximas ao ex-chefe do Executivo relatam que ele está sendo constantemente aconselhado a manter discrição e a evitar manifestações públicas que possam ser usadas contra ele.
Nos bastidores, há quem defenda que ele retome viagens ao exterior como forma de ganhar tempo — outros alertam que esse movimento poderia ser interpretado como tentativa de fuga e precipitar justamente a prisão. Um dilema difícil para quem, até pouco tempo atrás, se via acima das instituições.
UM OUTUBRO DECISIVO?
Embora o STF não tenha divulgado oficialmente qualquer data para um eventual julgamento ou medida cautelar, o “calendário secreto” que circula entre juristas e figuras políticas aponta para o mês de outubro como o mais provável para uma decisão concreta. Não por acaso: o período coincide com o término de fases processuais importantes e, segundo os bastidores, com o esgotamento de recursos da defesa.
Além disso, outubro tem uma carga simbólica poderosa. É o mês do segundo turno das eleições municipais — e um eventual gesto do STF nesse período pode ter efeitos sísmicos sobre o cenário político nacional.
CONCLUSÃO: O PAÍS À ESPERA DE UM DESFECHO
Ainda não há certezas absolutas, mas há sinais demais para serem ignorados. O processo avança com precisão cirúrgica, os prazos se encurtam e o cerco jurídico se fecha em torno do ex-presidente.
A pergunta agora não é mais se Jair Bolsonaro será preso — mas quando, como e com quais consequências para o país. E, se outubro for mesmo o mês da virada, o Brasil pode estar à beira de um dos capítulos mais impactantes da sua história política recente.
Resta saber: quem, afinal, será o primeiro a jogar a próxima peça nesse tabuleiro de tensão?
