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O jornalismo e a fotografia brasileira perderam, neste domingo (14/12), um de seus nomes mais respeitados. Morreu aos 70 anos o fotógrafo e jornalista Marcelo Prates, após complicações decorrentes de um infarto. A notícia gerou grande repercussão entre colegas de profissão, amigos e admiradores de seu trabalho, que ao longo de décadas ajudou a contar histórias, registrar momentos marcantes e construir memória por meio da imagem e da palavra. A despedida de Marcelo representa não apenas a perda de um profissional experiente, mas também de um olhar sensível sobre a realidade.
Marcelo Prates estava internado desde a última quarta-feira (10/12) em um hospital de Belo Horizonte, onde recebia acompanhamento médico intensivo. Segundo informações repassadas por amigos próximos, ele apresentou um quadro de vasoplegia, condição que pode ocorrer como consequência de um ataque cardíaco e que compromete a circulação sanguínea. Apesar dos cuidados e da atenção das equipes de saúde, o jornalista não resistiu às complicações, deixando consternados aqueles que acompanharam sua trajetória pessoal e profissional.
Com uma carreira marcada pela dedicação ao ofício, Marcelo construiu reconhecimento tanto no jornalismo quanto na fotografia. Seu trabalho atravessou diferentes fases da comunicação, acompanhando transformações tecnológicas e mudanças na forma de consumir informação. Ele era conhecido pela capacidade de unir técnica, sensibilidade e compromisso com a verdade, qualidades que o tornaram referência para gerações de profissionais e estudantes da área.
Ao longo dos anos, Marcelo Prates atuou em diversos projetos editoriais, colaborando com veículos de comunicação e iniciativas culturais. Suas fotografias eram mais do que registros visuais: carregavam contexto, emoção e narrativa. No jornalismo, destacava-se pela ética e pela apuração cuidadosa, sempre atento à responsabilidade de informar com clareza e respeito ao público. Colegas lembram que ele valorizava o trabalho em equipe e estava sempre disposto a compartilhar conhecimento.
Nas redes sociais e em grupos de profissionais da comunicação, as homenagens se multiplicaram desde a confirmação da morte. Mensagens destacam não apenas o talento de Marcelo, mas também sua generosidade, humildade e paixão pelo que fazia. Muitos ressaltam a influência que ele exerceu ao longo dos anos, seja orientando novos fotógrafos, seja inspirando colegas a buscar excelência em cada pauta e em cada imagem produzida.
A morte de Marcelo Prates também provoca uma reflexão sobre os desafios da profissão e a importância de valorizar aqueles que dedicam a vida a informar e documentar a sociedade. Em um cenário de mudanças constantes e de ritmo acelerado, profissionais como Marcelo ajudaram a manter viva a essência do jornalismo: contar histórias reais, com sensibilidade, responsabilidade e olhar humano.
Enquanto amigos e familiares se despedem, o legado de Marcelo Prates permanece vivo em seu vasto acervo e na memória de quem teve o privilégio de conviver com ele. Seu trabalho segue como testemunho de uma vida dedicada à comunicação e à construção da memória coletiva. Em meio à tristeza da despedida, fica o reconhecimento por uma trajetória que contribuiu de forma significativa para o jornalismo e para a fotografia no Brasil.





