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URGENTE: Leoa que matou homem em zoológico na PB acabou de ser sac… Ler mais

A direção do Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa, reafirmou nesta segunda-feira (1º) que a leoa envolvida no incidente que resultou na morte de um jovem de 19 anos seguirá recebendo cuidados especializados e não corre qualquer risco de ser sacrificada. A informação, divulgada por meio de nota oficial, busca esclarecer interpretações e rumores que circularam nas redes sociais logo após o ocorrido. Segundo a administração, desde os primeiros minutos depois do episódio, a prioridade foi garantir o bem-estar do animal e reforçar que a conduta adotada segue rigorosamente os protocolos internacionais de manejo.

O esclarecimento veio acompanhado de detalhes sobre o estado de saúde da leoa, chamada Leona, que permanece em observação contínua desde o momento em que foi retirada do recinto para avaliação. De acordo com a equipe técnica, o animal apresentou sinais de estresse, algo esperado em situações inesperadas dentro de sua área de manejo, mas já se encontra estável. Os veterinários destacam que a resposta de Leona estava diretamente ligada ao ambiente e às circunstâncias, e não representa um comportamento inadequado em seu dia a dia.

A nota reforça ainda que, em nenhum momento, foi cogitada qualquer forma de remoção definitiva ou procedimento terminal para o animal, desmentindo especulações que surgiram logo após o incidente. Profissionais da Bica explicam que, em instituições de conservação, medidas extremas não fazem parte dos protocolos quando o comportamento apresentado pelo animal está claramente relacionado a uma situação atípica provocada por interferência humana. “Monitoramento, avaliação comportamental e assistência contínua compõem a base do procedimento nesses casos”, destacou a equipe.

Desde o ocorrido, veterinários, tratadores e técnicos do parque têm acompanhado minuciosamente cada detalhe da rotina de Leona. A equipe afirma estar empenhada em garantir que a felina recupere o equilíbrio emocional e volte gradualmente à normalidade. Os profissionais também ressaltam que situações desse tipo podem gerar impacto psicológico no animal, o que exige acompanhamento dedicado e ambiente controlado nos dias seguintes. A prioridade é assegurar um retorno tranquilo às atividades usuais, sempre com atenção ao bem-estar.

O caso ganhou grande repercussão entre visitantes, moradores e internautas, despertando discussões sobre segurança em zoológicos e sobre a necessidade de seguir rigorosamente as orientações dos espaços de conservação. De acordo com informações do próprio parque, o jovem identificado como “Vaqueirinho”, de 19 anos, escalou uma estrutura de mais de seis metros para acessar uma área que é completamente restrita ao público. A invasão rompeu protocolos básicos de segurança e colocou em risco tanto o visitante quanto os profissionais e os animais do local.

O Parque Zoobotânico ressaltou que a área onde fica Leona segue padrões de segurança adotados pelos principais zoológicos do país e passa regularmente por revisões técnicas. Ainda assim, a administração informou que uma nova avaliação estrutural será realizada, com o objetivo de reforçar ainda mais barreiras físicas e ampliar a sinalização para o público. A Bica também destacou que seguirá colaborando com as autoridades responsáveis pela investigação, oferecendo documentos, imagens e relatórios que auxiliem no esclarecimento completo do caso.

O episódio reacendeu debates importantes sobre a preservação da vida selvagem e a responsabilidade compartilhada entre instituições e visitantes. Especialistas lembram que animais em espaços de conservação não deixam de ter comportamentos naturais, e a interação humana deve ocorrer sempre dentro das normas estabelecidas para garantir segurança de todos. Enquanto a investigação segue, a equipe da Bica continua empenhada em assegurar que Leona permaneça tranquila e amparada, reforçando o compromisso do parque com o cuidado animal, a transparência e a educação ambiental.