BIZARRO: Homem vai para em hospital após colocar COCO no ret0, disse q… Ver mais

Na noite abafada da última terça-feira (27), a rotina do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, foi abruptamente interrompida por um chamado fora do comum — um caso tão inusitado quanto inquietante. Um homem, vindo do município de Belém, no interior da Paraíba, deu entrada na unidade médica com fortes dores abdominais, sangramento intenso e uma confissão desconcertante: havia introduzido um objeto não identificado no ânus.
O que parecia ser apenas mais uma ocorrência médica comum rapidamente se transformou em uma das situações mais intrigantes dos últimos meses. O objeto, segundo relataram profissionais envolvidos no atendimento, apresentava formato e tamanho semelhantes ao de um coco — o que imediatamente despertou espanto entre os funcionários e levantou uma série de perguntas sem resposta imediata.
Um chamado urgente, uma revelação impactante
A situação começou por volta das 21h, quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por uma unidade hospitalar de Belém. O motivo do chamado era direto e alarmante: um homem necessitava de transferência urgente após dar entrada na emergência local com dores insuportáveis e sangramento anormal causado pela introdução de um corpo estranho em sua cavidade retal.
Segundo um dos socorristas envolvidos no atendimento — que preferiu não se identificar — a equipe médica ficou inicialmente surpresa com a natureza do caso, mas agiu com rapidez. “Ele estava em agonia, pálido e visivelmente constrangido. Era mais do que dor física. Havia algo a mais ali, algo psicológico, talvez até vergonhoso”, relatou o profissional.
Silêncio e vergonha: o mistério por trás do ato
O paciente, cujo nome não foi divulgado por questões de sigilo médico e respeito à privacidade, não forneceu detalhes sobre o motivo que o levou a realizar tal ato. Tentou evitar perguntas. Sua expressão, segundo relatos, oscilava entre o pânico e a resignação. O silêncio dele falava mais alto que qualquer explicação.
Fontes internas do hospital de João Pessoa revelaram que a retirada do objeto exigiu intervenção cirúrgica, dada a complexidade do caso. O homem foi levado imediatamente para o centro cirúrgico, onde equipes de cirurgia geral e proctologia atuaram em conjunto para evitar complicações maiores, como perfurações intestinais, hemorragias ou infecções graves.
Casos como este são mais comuns do que se imagina?
Apesar do caráter inusitado, médicos experientes alertam que situações semelhantes, embora raramente noticiadas, não são tão raras nas emergências. Segundo especialistas, objetos de uso doméstico, brinquedos e até frutas são frequentemente retirados do reto de pacientes em hospitais do mundo todo. Em muitos casos, a motivação é sexual; em outros, trata-se de distúrbios psiquiátricos ou acidentes.
“Existe um tabu enorme em torno do tema. Muitos pacientes demoram horas, até dias, para procurar ajuda médica, o que só piora o quadro. Quando chegam, geralmente é uma corrida contra o tempo para salvar o organismo de uma infecção grave ou hemorragia interna”, explica um médico que atua na linha de frente do Trauma de João Pessoa.
E agora? O que acontece com o paciente?
Após a cirurgia, o homem foi encaminhado para a ala de recuperação, onde permanece sob observação médica. Seu quadro é estável, e não há, até o momento, risco de vida. Contudo, ele deverá passar por avaliação psicológica e, possivelmente, psiquiátrica — procedimento de praxe em casos como este.
A direção do hospital, em nota curta, confirmou a entrada do paciente e a intervenção cirúrgica, mas não forneceu detalhes adicionais, reforçando o compromisso com a ética e a confidencialidade dos atendimentos.
Reflexões sobre um caso que vai além da notícia
Este episódio, além da surpresa inicial, levanta debates importantes sobre saúde mental, sexualidade, e a necessidade de desmistificar o acesso aos serviços médicos em situações constrangedoras. Até que ponto o medo do julgamento impede pessoas de buscarem ajuda? Quantos casos terminam em tragédia por vergonha de pedir socorro?
Enquanto isso, o mistério continua: o que levou aquele homem, aparentemente comum, a realizar um ato tão extremo? O silêncio dele permanece como uma incógnita — talvez jamais revelada.
Mas uma coisa é certa: sua história, que começou com dor e vergonha, pode agora servir de alerta, reflexão e até de quebra de tabu. Porque por trás de uma notícia insólita, existe sempre uma humanidade frágil, que clama por compreensão.
